O Rotary Club de Rolândia Caviúna participou no dia 15 de março de 2019 de um manifesto de conscientização sobre o aquecimento global – Dia de manifestação mundial juvenil contra o aquecimento global.
Centenas de milhares de estudantes de ambos os hemisférios pedem mais esforços para frear a mudança climática nas mais de mil manifestações convocadas.

Por todo o planeta, este movimento que se declara apartidário tem uma única reivindicação: pede aos governos que cumpram com o que se comprometeram no Acordo de Paris. Este pacto, que data de 2015 e começará a ser efetivo a partir de 2020, tem metas — que o irreversível aumento da temperatura permaneça dentro de limites controláveis, entre 1,5 e 2 graus — e define como alcançá-las — por meio da eliminação de gases de efeito estufa da economia mundial. Mas, na ausência de sanções ou outros instrumentos que obriguem os países a cumprirem o acordo, a pressão social é essencial para pressionar os Governos a reduzirem as emissões com intensidade suficiente. Portanto, nos partidos, organizações e associações que têm atuado na luta contra as mudanças climáticas a irrupção do movimento estudantil é festejada como um fator de pressão nos governantes.

À frente do movimento global, está a ativista sueca Greta Thurnberg, de 16 anos, que desde agosto do ano passado falta às aulas para pressionar o governo sueco a cumprir o Acordo de Paris, um tratado mundial assinado por quase 200 países, incluindo o Brasil, para reduzir a emissão de gases de efeito estufa.

Inicialmente sozinha em frente ao Parlamento sueco, Greta conquistou o apoio de estudantes de diferentes países – e de adultos também. Recentemente, mais de 12 mil cientistas de países de língua alemã se posicionaram publicamente a favor das manifestações. O apoio é uma resposta às críticas de políticos que condenam o fato de crianças e adolescentes faltarem às aulas para protestar.

Apesar das polêmicas, as ideias da ativista sueca e o convite à participação nas “greves pelo clima” ganharam enorme repercussão e encontraram adeptos no Brasil. Em Rolândia, liderando o movimento se encontra o ambientalista Daniel Steidle, que convidou algumas instituições para participarem de uma manifestação no calçadão da cidade.

Estudantes do colégio estadual Kennedy, ambientalistas, membros do Comdema (Conselho Municipal de Defesa de Meio Ambiente de Rolândia) e do Rotary Rolândia-Caviúna e simpatizantes se reuniram no Calçadão de Rolândia para protestar e exigir que as autoridades façam algo de concreto contra o aquecimento do planeta Terra. Os grupos presentes trouxeram sugestões e compartilharam informações sobre o assunto.

Apesar da chuva na hora da manifestação, ainda houve uma pequena passeata pelas ruas da cidade para que todos soubessem da problemática do clima mundial.

SAIBA MAIS:

https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/03/15/estudantes-vao-as-ruas-em-protesto-global-contra-mudanca-climatica.ghtml