No dia 11 de outubro o Rotary Club de Rolândia Caviúna realizou mais duas ações do Projeto Hepatite Zero, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Rolândia. A 12ª ação foi realizada na vila Oliveira na parte da manhã, e a 13ª ação foi realizada no Espaço Viva-Viva no centro da cidade e contou com a ajuda dos jovens do Rotaract Club de Rolândia Caviúna. As três ações totalizaram mais 177 testes em Rolândia.
Também a companheira Maria Olívia Moreno de Paula, responsável pelo projeto HEPATITE ZERO, entregou, entregou em 31 de outubro, vários kits de testes rápidos para a Secretaria de Saúde, em substituição a kits que haviam sido cedidos ao Rotary numa das ações. Esses kits foram recebidos pela secretária da saúde do município, Marisa Aparecida Mendes Ferreira, também companheira do Caviúna, e pelos funcionários da Vigilância Epidemiológicas.
O Projeto Hepatite Zero foi criado pelo brasileiro Humberto Coelho Neto e Silva (Santo André, 17 de fevereiro de 1965). Ele é um Líder humanitário para a luta mundial contra as hepatites. Profissional de marketing e diretor de entidades sociais, é o autor do livro “Hepatite Zero”, que está sendo publicado em diversas línguas e conta a trajetória e as expectativas desse projeto para erradicar das Hepatites no mundo. Também em 14 de novembro foi realizada mais uma ação, a 14ª, na Pastifícios Selmi S/A, que submeteu os testes nos funcionários da empresa.
Ele descobriu, em exames feito para uma viagem à África, que era portador do vírus da hepatite C há mais de 30 anos sem nunca ter tido nenhum sintoma. Humberto declara que ao ser vítima dessa doença e ter trilhado o caminho de suas ações, ele tenha recebido uma missão de Deus. E em agradecimento ao fato de ter descoberto por acaso a doença, e ter tido, com isso a oportunidade de se tratar e se curar, ele fez um voto de trabalhar até o final de suas forças de graça, para ajudar aos que necessitam e tentar mudar a situação que o mundo trata a doença.
Por não se conformar com a situação injusta e desumana em que a doença era enfrentada pelas autoridades de saúde, Humberto fundou a maior ONG de Hepatites do Brasil, a ABPH – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PORTADORES DE HEPATITE, que tinha como missão a descoberta de pacientes infectados e o fornecimento de acesso ao tratamento e a Cura. ABPH tem clínicas gratuitas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza e Belo Horizonte.
Com o objetivo de estender o trabalho para o restante do mundo, Humberto funda em Nova York, em 17 de Junho de 2013, o Fundo Mundial para Hepatite (World Hepatitis Fund), cujo lançamento ocorreu na sede das Nações Unidas , durante entrevista na rádio ONU.
Criador de um dos mais ousados projetos humanitários da história, Humberto trouxe o seu sonho para o Rotary Internacional, mostrando aos rotarianos, em diversas partes do mundo, a gravidade da situação das Hepatites, doenças que matam por ano, cerca de 1,4 milhões de pessoas.
O projeto tenciona salvar da obscuridade da doença cerca de meio bilhão de cidadãos em todos os países do mundo, através de testagens, tratamento e políticas públicas.
O seu maior ideal é o de descobrir infectados, rompendo o silêncio que isola a doença. Nessa linha, suas campanhas realizam milhões de testagens gratuitas pelas ruas e detectam milhares de contaminados. Cada pessoa diagnosticada passa a ter chances de se tratar, curar e salvar sua vida.
Os kits para os testes rápidos são fornecidos pelo ABPH, por intermédio dos clubes Rotary, que desenvolvem ações em parceria com as Secretarias de Saúde dos municípios, articulando a divulgação para a população, os locais para a realização desses testes e os companheiros com disponibilidade de trabalho em cada uma dessas ações.
O Rotary Club de Rolândia Caviúna abraçou essa causa e desde 2016 vem realizando esses testes na cidade de Rolândia, totalizando 14 ações, 1894 testes, dos quais foram encontrados 6 pacientes positivados para hepatite C, que foram orientados pela Secretaria Municipal de Saúde e encaminhados para tratamento.
Texto Fátima Aparecida Cavalaro Gaffo
Fotos – Fátima Cavalaro Gaffo, Maria Olívia de Paula e companheiros do Caviúna