Estudantes no Equador leem livros recebidos graças a um projeto internacional patrocinado pelos Rotary Clubs de Annapolis (EUA) e Quito Occidente (Equador). O projeto faz parte de uma colaboração contínua entre o Rotary e a Organização dos Estados Americanos.
Foto: Courtesy of the Rotary Club of Annapolis, Maryland, USA

Graças a uma colaboração entre o Rotary e a Organização dos Estados Americanos (OEA), estudantes do Equador estão ficando mais hábeis na leitura e seus professores recebendo treinamento.

O trabalho começou três anos atrás, quando Richard Carson, associado do Rotary Club de Bethesda-Chevy Chase, EUA, e representante do RI na OEA, reuniu-se com funcionários da organização para analisar os padrões recomendados para a alfabetização. Como resultado, os representantes informaram os ministérios da educação de todos os países-membros da OEA sobre uma abordagem para melhorar as habilidades de leitura. O Equador decidiu implementar o programa.

“Nós fomos ao Equador para nos reunirmos com o vice-presidente, que coincidentemente é rotariano, e com diversos professores”, disse Richard. “O programa deu certo e está sendo implementado em três distritos rotários e oito clubes.”

Para alcançar os novos padrões acadêmicos, o programa precisava de treinamento adicional para professores, inclusive sobre como incorporar as novas tecnologias no programa de ensino. Rachael Blair, que coordenou um projeto de Subsídio Global do Rotary Club de Annapolis, EUA, ficou emocionada ao ver o quanto os professores apreciam o envolvimento do Rotary.

Este reconhecimento não é por acaso. Nas últimas três décadas, uma rede de representantes da nossa organização vem trabalhando para estreitar os laços com as Nações Unidas, suas agências especializadas e outras entidades internacionais, como a Liga Árabe e a União Europeia. Estas conexões aumentaram não apenas a visibilidade global do Rotary, mas também sua rede de recursos.

No Líbano, os Rotary Clubs fizeram uma parceria com a Comissão Econômica e Social das Nações Unidas para a Ásia Ocidental para ensinar os alunos do ensino médio sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU, o progresso alcançado pelos países árabes com relação a estes objetivos e os obstáculos ainda existentes.

Michel Jazzar, associado do Rotary Club de Kerousan (Líbano), e representante do RI para a agência da ONU, desempenhou um papel fundamental para unir os clubes do Líbano e estabelecer o Fundo Nacional do Rotary no Líbano para coordenar iniciativas locais.

Os representantes do RI promovem as causas do Rotary dentro da maioria das organizações internacionais. Além disso, eles frequentam regularmente reuniões na Casa Branca, Nações Unidas, Commonwealth e União Europeia, e organizam reuniões e eventos especiais.

DIA DO ROTARY NA ONU

Um destes eventos especiais é a reunião anual do Rotary na sede das Nações Unidas em Nova York. O evento deste ano acontecerá no dia 7 de novembro e será dedicado a comemorar os 70 anos de colaboração entre ambas as organizações. Mais de 1.000 rotarianos e convidados terão a oportunidade de ouvir especialistas da ONU e trocar ideias sobre água, saneamento, fome, pobreza, educação e outros tópicos. Na parte da manhã será realizada uma sessão sobre a juventude, que será aberta para alunos do ensino médio, inclusive interactianos e participantes do programa Intercâmbio de Jovens do Rotary.

“O simples fato de termos esta presença na ONU e em reuniões de organizações não governamentais dá ao Rotary ainda mais credibilidade”, acrescenta Joseph Laureni, nosso principal representante na ONU, em Nova York.

ORIGENS

A rede de representantes do Rotary surgiu antes da fundação oficial da ONU, depois da Segunda Guerra Mundial. Em 1942, Rotary Clubs de 21 países organizaram uma conferência em Londres, com a participação de ministros da educação, para abordar ideias relativas ao avanço da educação, ciência e cultura em todas as nações. Esta reunião foi o início do que hoje conhecemos como Unesco – a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Nossos associados ajudaram a redigir a carta de fundação da ONU, em 1945, e deram à organização forte apoio durante seus primeiros anos, até que a Guerra Fria a transformou em um campo de batalhas ideológicas. A participação do Rotary diminuiu com o passar das décadas devido ao seu princípio de não se envolver em questões políticas.

O que restaurou o interesse do Rotary pela ONU foi o lançamento da campanha de erradicação da pólio, em 1985, e a subsequente parceria com a Organização Mundial da Saúde e o Unicef.

Rotary News

19-Oct-2015